Capítulo 18 (Final) – O Amor, o Homem e a Mulher

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No atual estágio do desenvolvimento do ser humano nesta Raça Aria é fundamental compreender que o casamento entre o ser humano em corpo masculino e o ser humano em corpo feminino é motivo de alegria e felicidade, pois se constitui a melhor e mais agradável forma de evolução da consciência, através do amadurecimento do amor, da ética e da moral.

Portanto, casar não se trata simplesmente, como dizem, uma forma de arranjar uma companhia para o resto da vida (hoje é só tentativa), ou uma forma de satisfazer os desejos carnais, ou ainda, uma forma simples de atender os anseios inconscientes de ser pai ou mãe de um filho, sob outra forma de criação de realidades que a sociedade aceita e que satisfaz a si próprio.

Casamento não é também algum tipo de regra em que se cria algum tipo de felicidade para a vida se tornar completa ou que a vida faça algum sentido perante a si mesmo e perante os familiares, a sociedade ou qualquer outro tipo de convenção.

Eu poderia continuar escrevendo outros tantos itens que se usa para justificar casamentos, quando provavelmente nenhum deles de fato esteja no caminho oculto do desenvolvimento do ser espiritual. Oculto não se refere a segredo, algo escondido, mas um conhecimento que requer um certo desenvolvimento de consciências, ainda não desenvolvido adequadamente em função dos estágios atuais de amor ao próximo, ética e moral. Então oculto significa apenas desconhecido.

O ser espiritual tem uma oportunidade fantástica a cada vida, ora encarnando alternadamente como homem para aprender a ser um doador de amor, um amante da humanidade e ora como mulher para aprender e ensinar as qualidades de receptora e transmissora de amor, ética e moral divinos.

Juntos, são duas mônadas que experimentam encarnados, em vida física a união, a unidade, mesmo que começando com apenas duas, experimentam aquilo que advirá um dia, no ultimo dia da criação, experimentam a fusão, mesmo que por frações de milésimos de segundos, atraídos por uma terceira energia, a energia suprema da criação. Mas para atingir este nível, o casal vai se esforçar e perseverar por muitas vidas.

O convívio em casamento permite as primeiras experiências conscientes de união e fusão de mônadas, se tornando um, algo que realmente pode ocorrer iniciando-se em planos mais elevados, mesmo que cada um mantendo sua individualidade. Por isso, um casal deveria formar algo mais precioso, com cada um contribuindo para o crescimento do outro, em amor, ética e moral, ajudando-se mutuamente, misturando e unindo-se em todos os quatro corpos, com elevação de consciência, acionando o tempo todo as suas energias, em osmose e simbiose celular orgânica e espiritual de seus átomos.

Em havendo esta união em todos os níveis no sentido evolutivo haverá finalmente o progresso do casal no único sentido do Universo que é o caminho para a Unidade.

Quase toda a união inicia-se nos planos físicos através dos sentidos, visão, olfato, tato, audição e paladar, e evolui para o plano astral, em que os corpos são envolvidos pelas paixões humanas, pelos corpos de desejos, pelas fortes emoções, pelos envolvimentos físicos e emocionais, e seria normal que progredisse para a união e o despertar do corpo mental, do mental abstrato, para então iniciar o crescimento sadio do amor divino, da super-consciência em Deus e amor ao próximo, na fusão do corpo espiritual que selaria então os destinos destas duas almas espirituais.

Entretanto, há de se reconhecer que é muito baixa a freqüência de uniões no sentido do progresso espiritual conforme causas que já relatamos, e nos dias atuais, esta possibilidades tem diminuído consideravelmente pela conspurcação dos costumes de ética e moral. Se o ser humano não tem ainda desenvolvido níveis mais elevados de amor, tem muito a haver com baixas na evolução de ética e moral, as quais permanecem quase estagnadas em seu crescimento na história.

Principalmente nos últimos dois séculos, apesar de termos tido aqui a presença marcante de dezenas de pensadores, músicos, poetas, filósofos, religiosos, cientistas, físicos, pesquisadores que fizeram um trabalho excepcional para a melhoria e difusão deste progresso humano desejado, está muito aquém do que seria o mínimo para o século 21, ainda mais se comparando o salto dado em todos os outros campos científicos, e já com grandes possibilidades de se oferecer à qualquer individuo do planeta melhorias incríveis ao seu bem-estar e que já deveria estar propiciando condições equânimes de evolução.

Mas não, a falta do progresso individual de ética e moral impedem o melhor desenvolvimento do amor, e os seres, enredados e robóticos não encontram caminhos para o seu despertar que possibilite a sua própria libertação. Hoje, praticamente todos os indivíduos se tornaram escravos de um sistema, quando o sistema deveria existir para justamente proporcionarem meios e ferramentas para o progresso de todos os seres que compõem uma sociedade.

Pelo contrário, a adoção de contra-culturas evolutivas, está a piorar e muito as possibilidades de evolução das almas, uma vez que a disseminação de sexo fácil e múltiplo está desvirtuando a principal energia evolutiva que a energia do plexo sexual que permite a ascensão e o despertar de todos os chacras em direção ao Uno.

Do pó viestes e ao pó retornarás. O universo em sua perfeição planejou que a união do casal não somente permitissem a ajuda mútua, numa prática mutualista copiada pelos usos e costumes que tanto influencia o comportamento social e econômico do homem na sociedade, mas planejou também que ambos na união de corpo e alma pudessem “equanimizar” seus próprios carmas e dharmas adquiridos em vidas passadas.

Então a cada união física sexual se trocam fluidos carmáticos, além de energias que seriam positivas, mas se tornam negativas dado que os intuitos e objetivos são apenas carnais, não chegando a ativar os chacras do corpo mental.

A cada união sexual parte dos carmas de cada um são transferidos através dos corpos astrais para o parceiro ou parceira, mas sendo o físico feminino absorvente destas energias através de seu chacra sexual que se inverte para o polo negativo no sentido da absorção e positivo no sentido da doação, é ela quem acaba absorvendo a maior parte destes carmas que não são seus. E isto apenas se reverte ou se interrompe através de uniões com masculinos de energias mentais superiores através de um outro processo ativado pelo mais alto nível de amor que se pode atingir neste momento cósmico, entretanto, não sendo este ainda comum a todos, mas um dia será.

Casais que convivem unicamente entre si por muitas décadas e guardam uma boa simbiose, através deste processo de absorção carmática, vão se tornando muito parecidos, tanto em comportamentos quanto fisicamente, guardadas as diferenças naturais, até mesmo os rostos ficam parecidos em traços característicos. Trata-se de um processo natural de divisão de carmas e dharmas que resulta até mesmo em gostos, desejos e vontades iguais. E mesmo que ambos não tenham o tão desejado grau elevado de ativação de amor divino, por iguais, e por respeito à ética e a moral, ambos farão progressos, ainda que não seja o que poderiam obter em vida se assim tivessem se preparado espiritualmente dentro do processo ocultista.

O ser em corpos femininos é o que mais perde em caso de inúmeros parceiros sexuais, pois além de somatizar carmas, cede muita energia do corpo vital e sem qualquer possibilidade de retorno. A somatização de energias negativas e átomos carmáticos tende a provocar ao longo do tempo velhice precoce, doenças que se manifestam e desvios psíquicos que não guardam explicação lógica em suas vidas.

Estórias de Vampirismo como a criada pelo escritor de o Conde Drácula, Bram Stocker, guardam muita relação com o mundo esotérico, dado também que o escritor se baseou nestes conhecimentos ocultos. O sangue representa não apenas a energia vital, mas a própria energia da vida, do corpo vital, sendo o personagem o Conde um aproveitador de jovens donzelas puras que morrem ao cederem suas juventudes ao vampiro e receberem todo o seu mal em abrigo que as mata.

Por sinal, há muitos escritores que se tornaram famosos ao escreverem estórias baseadas nos conhecimentos ocultos como O Senhor do Anéis, onde encontramos mundos e planos que se interlaçam, Matrix com seus vários planos e dimensões dentro da verdadeira realidade, e notadamente Harry Porter, cuja estória foi baseada em livros de HPB e nos fala sobre a fuga de almas e suas transmigrações para outros corpos.

Finalmente para encerrarmos esta série, comentamos rapidamente que práticas tantricas para elevação da kundalini não são recomendadas, mesmo porque este conhecimento já se encontra totalmente conspurcado e longe da verdade, portanto, acaba se tornando tremendamente prejudicial, não só ao homem como também à mulher que se torna objeto de experiências desconhecidas em práticas e resultados. Não é inteligente brincar com energias da criação do universo, a não ser que se saiba exatamente como manipula-las exatamente como o Universo permite.

Antes de buscarem uniões, recomenda-se que os seres busquem primeiro o seu próprio crescimento e auto-conhecimento em amor para encontrarem seus iguais em energias que permitirão suas evoluções ao longo desta vida.

Atama Moriya

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Uma resposta para Capítulo 18 (Final) – O Amor, o Homem e a Mulher

  1. Borboleta disse:

    É, amigo, enquanto a gente não chega lá, vai ser o tentativa e erro, hein?..hehehehe….

    Deus te abençôe!

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