Capítulo 9 – O Amor, o Homem e a Mulher

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Tanto o Homem quanto a Mulher necessitam hoje de rever seus ideais, seus parâmetros de vida, seus referenciais. Tais como:

O que é belo? O que é feio?
O que é bom para mim? O que é bom para os outros?
Qual o valor do trabalho? Até que ponto o dinheiro é importante?
Qual o valor do estudo das religiões? Quais sãos os parâmetros crísticos que foram esquecidos?
Qual o valor da vida?
Até que ponto uma relação intima é realmente importante e necessária?
Qual o ideal de parceiro ou parceira?
Qual o valor e a importância de relações sexuais?
Sem sexo não há amor?
Só amamos profundamente os nossos parceiros e parceiros porque temos intimidade sexual?
Os próximos nós amamos, mas não como marido e mulher porque não são “nossos íntimos”?
Existe esta diferenciação: é um do meus?
Quais seriam as características ideais numa relação homem-mulher?
O que pode ou não pode ocorrer na relação?
Até que ponto estamos maduros e preparados para constituir uma família?
Até que ponto estamos preparados para sermos pais e podermos conduzir os filhos numa educação evolutiva?
Até que ponto dos bens materiais são úteis e importantes em nossa evolução?
Até que ponto devemos cultivar nossas vaidades?
Qual o valor das amizades?
Qual o ideal de amigos?
Qual o ideal de inimigos?
Qual o valor e a necessidade de nos doarmos em prol da sociedade?
Até que ponto já cultivamos um amor universal ao próximo?
Qual o ideal de moral?
Qual o ideal de ética?
Qual o ideal de amor para cada um?
Qual o ideal de “Amor ao próximo”?
Qual o ideal de sociedade, de grupo, de família?
Qual o ideal de solidariedade?
Qual o ideal de espiritualismo na vida?
Qual o ideal de racionalismo humano e científico?
Qual o ideal de “ser humano”?

Enfim, são centenas, milhares de perguntas que não podem se calar, à bem do buscador das coisas divinas. Conhecer a si próprio é o primeiro passo para conhecermos a Deus.

Tudo gira em torno de ideais construídos pela sociedade e pelas mentes individuais. Reconstruir os nossos IDEAIS é o primeiro passo de nossas transformações. É preciso re-pensar tudo que gira ao nosso redor e vigiar e compreender todos os pensamentos que vem às nossas mentes moldadas, infelizmente, para a busca de infelicidades.

VAMOS QUE ISTO É REALMENTE IMPORTANTE NA BUSCA DE EVOLUÇÃO:

VAMOS REPENSAR OS IDEAIS E CONSTRUIR NOVOS!!!

Vocês mesmo podem fazer outras tantas perguntas. Que tal me ajudarem?

[Gostaria que todos, num exercício de mente, procurassem responder intimamente estas perguntas e tantas outras e pudessem expô-las aqui, mesmo que resumidamente.]

O fato é que é impossível continuarmos a viver sob os velhos dogmas, preconceitos, tiranias, comportamentos psico-mentais duvidosos e uma cultura de poder, de manipulação contínua e psiquismos de toda a sorte.

Entretanto construir novos ideais com base em que? Quais seriam os parâmetros? Vamos fazer um pequeno exercício com um exemplo, o ideal de felicidade criado pela sociedade e do qual a maioria é vítima.

Ideais infundados na natureza divina/cósmica humana nos remete a procurar por parceiros ideais, homens altos, bonitos, sarados, e mulheres como as Deusas estereotipadas pela mídia. As mulheres procuram inconscientes aqueles que poderiam proporcionar proles saudáveis, segurança, condições econômicas, etc.. E vão criando estereótipos de ideais maridos, enquanto homens procuram aquelas mais belas, mais formosas, mais femininas, poucas idéias próprias e assim vai. No fim, quem não tem cão caça com gatos, e se juntam com o que podem, mas sobra aquela frustração, aquela sensação de algo não foi lá a melhor escolha, apenas a menos ruim. Outros seres, criam ideais tão elevados que nunca conseguem preenchê-los.

Outros na tentativa de atrair “coisas” melhores, buscam comprar carrões, roupas da moda, cursos de abordagem, silicones para tudo que é lado, e criam seu próprio estereótipo do que seria um companheiro ideal para a outra pessoa. Tem sentido isto?

Outros iniciam seus romances com seus Príncipes Encantado e na manhã se frustram quando descobrem que é um sapo, outros sonham a Cinderela e terminam mesmo com a abóbora. E se frustram pelo resto de suas vidas, isto quando a união resiste.

É preciso cuidado no viver, é preciso análise sobre os ideais que estabelecemos, por exemplo, se criamos ideais de felicidades com base em personagens ricos e famosos, estamos usando o ideal de comparação com outros, o que é sempre péssimo e muito frustrante.
Ninguém pode viver a felicidade dos outros, então não basta buscarmos ter em sonhos aquela BMW X5, ou ser famoso como cantor, jogador de futebol ou atriz de novelas, isto não leva a nada, apenas cria sonhos absolutamente frustrante em suas vidas. É como dormir sonhando que é um Príncipe e acordar como o pior dos mendigos.
Realmente é necessário buscarmos os ideais de completude dentro de nós mesmos, dentro de parâmetros racionais do verdadeiro ser humano divino/cósmico, inteiro, completo em si próprio e não necessitando de “muletas” mentais para sobreviver e ser feliz, de fato.

Quando colocamos nossa felicidade baseada em ideais referenciais comparativos, estamos a viver uma paranóia, um ser exterior a nós mesmos que não existe por si próprio, só em sonhos. O que acontece é que descobrimos que nossa felicidade assim projetada não existe, porque era uma recriação imaginária. É como subir numa barca furada, sabemos que irá afundar, mas queremos nela estar.

Sonhar é importante, é bom e necessário para suster nossas esperanças, entretanto, discernir o que realmente devemos sonhar ou não passa justamente pelo amadurecimento da mente concreta.

Se sonha com falso ideais acabará por tornar sua própria existência insuportável e deprimente porque cria uma vida falsa e com tais noções de apego e inseguranças que jamais se completarão.

Primeiro passo, recomenda-se estabelecer ideais objetivando o seu crescimento interior e ajustar e dominar referenciais de felicidade baseadas em situações fora de seu controle, bem como, desligar seus ideais que estabeleçam dependências de coisas materiais, como casa, carro, roupas, jóias e também de pessoas, tipo “meu príncipe encantado” vai ter de ser assim ou assado, ou minha “rainha” deverá ser jovem, linda, magnética, adorar sexo, etc…

Não que você não deva almejar bens materiais, visto que eles são importantes para te dar conforto e bem-estar, contudo, neles não pode repousar a responsabilidade de existir sua felicidade. Você alcançá-los ou não, não devem jamais interferir na qualidade do seu ser interior. Tê-los ou não, é diferente de dispô-los ou não. E você jamais deve pensar que será mais ou menos feliz por obtê-los em sua vida. Da mesma forma, não se deve idealizar seres humanos, aqueles que amaremos pelo resto de nossas vidas se for assim ou assado, nem mesmo idealizar, nossos pais, filhos, amigos, vizinhos, etc… Cada uma é o que é, e não existem para que os moldemos a nossa própria forma para que sejamos mais ou menos felizes. Não podemos jamais dispor ou possuir seres humanos. Eles fazem parte de nossas vidas, mas jamais existem para nos satisfazer ou preencher nossas felicidades.

Sabe o que mais é importante? Que você crie o seu próprio ideal de si próprio: como um ser humano, um filho de Deus, completo, que ama, e não depende de ser amado, que se doa por amor ao próximo. E que busca encontrar dentro de si mesmo a sua própria felicidade e não a deposita em outros seres, ou bens materiais. Possui a sua própria riqueza interior que vento algum irá arrastar e nenhum vendaval em suas vidas será capaz de levar e destruir.

Deus nos fez assim, nascidos nus e sem nada no bolso, mas completos e perfeitos, portanto, durante a vida evitemos ajuntar tesouros tão passageiros quanto são nossas próprias existências físicas, e nos esmeremos a juntar os tesouros do céu; os quais cabem perfeitamente na nossa bagagem de volta: dentro de nossos corações.

– continua –

Atama Moriya

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