Capítulo 8 – O Amor, o Homem e a Mulher

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Vivemos a dualidade, e a força do amor é seguida pelo seu oposto, o anti-amor, que às vezes se traduz em ódio, indiferença, frieza, egoísmo existencialista e outras faces, oriundas de energias advindas do medo. O medo de não ser amado.

Por que o Homem e a Mulher têm medo de não serem amados?

Uma resposta simples da psicanálise sempre nos conduz a visão superficial de que somos seres com baixa auto-estima, e o que seria baixa auto-estima? Será que realmente basta ficarmos nos olhando no espelho e repetindo loucamente “eu em amo” que pronto, está tudo resolvido?

Que tal exercitarmos a mente para compreendermos isto?

E o que dizemos daqueles que além de tudo não se entrega a amor nenhum.

Afinal que animal estranho é esse que chamam de ser humano. Capaz de matar à facadas o seu vizinho se necessário for e ao mesmo tempo, tão carinhoso e amoroso ao amamentar seu filho.

Este medo de não ser amado é tão grande por dualismo como o medo de amar e por isso o move para os extremos do egoísmo e do egocentrismo; tudo passa a ser válido para que ele viva o seu existencialismo em sua curta visão da vida no Universo.

Para sobreviver este existencialismo o homem criou e implantou desde o tempo das cavernas parâmetros, referências as quais passaram a governar sua vida como ideais. O Homem criou idéias do que seria para ele a vida feliz, a vida do ser amado, a vida que lhe desse a sua sonhada felicidade.

Tais ideais configuram até os dias atuais tudo que ele imagina necessário para o seu bem viver, para ser o seu ideal de ser humano, aquele que é amado a todo custo, por todos.

Bem, este é o Amor deficiente, aleijado, incipiente ainda que permanece gravado em nossos corpos espirituais.

Já adentrando no 5O.dia da criação já era tempo do homem ter superado grande parte deste medo de não ser amado, dessa busca egocêntrica de viver. Ser amado não foi, nem de longe, a preocupação das Grandes Almas que aqui estiveram para nos ensinar em Amor, almas como os Franciscos, de Assis e Xavier, Ghandi, Paulo, Xavier, Paracelso, HPB, as Joanas, Madre Tereza, Dalai-Lama, e assim se engrandeceram e são amados por tantos que jamais homens cegos no amor conseguiriam em mil vidas, a não ser que transcendam gigantescamente.

Assim como no perdão, não é importante ser perdoado, e sim perdoar, também no Amor não é importante ser amado, importante é amar.

Mas como compreender isto, como superar nossas dores e nossos medos? Como superar os desprezos, a desfaçatez, os ciúmes e apegos que produzem sentimentos de perdas sentimentais?

Hoje caminhamos em novos tempos, deixamos a era do ferro, é o fim das mentes obtusas, o fim de mentes incipientes e mentais limitados dos homens da pedra.

A Era de Aquarius exige mais do Homem e da Mulher, exige a quebra de formas de vida antiquada, fim de paradigmas que impedem os seres, limitam suas evoluções de alma e espírito.

Os seres enquanto vivendo em sociedade criaram paradigmas de vida, ideais ultrapassados que devem ser substituídos por novos, os quais já foram introduzidos por Jesus, o Cristo, mas a interpretação dos ideais crísticos não foi assimilada durante os vinte séculos que se passaram, e a evolução de ética e amor estão aquém da evolução material.

Matéria e espírito não são pólos opostos como vem sendo interpretado pelas religiões e filosofias carentes de um esclarecimento sob os dias da criação que se seguirão e os planos de Deus para todos os seres espirituais.

Não reside aí nenhum choque, nenhuma oposição, como não existe oposição na união do homem e da mulher, mas são elementos complementares. Tanto a matéria se serve do espírito como o espírito se serve da matéria, seja em qualquer nível que estivermos nos referindo.

Também a física quântica inicia-se em estudar e a se comprometer cada dia mais na comprovação de que espiritualidade e ciência são complementares e não justapostos para se negarem.

Eu, porém, como muitos Sábios desde o tempo de Sócrates, Platão, Thales, afirmo igualmente que a ciência é de Deus e é um dos ramos do Esoterismo Universal, cuja fonte é emanada pelo Criador através dos sete Planetários, os sete Incriados, os nossos Reis dos Sete primeiro dias da Criação.

Igualmente o Homem e a Mulher são Seres ainda experimentais, incompletos por encontrar-se em desenvolvimento ainda, mas importantes a cada dia que surge no horizonte. E se o Criador assim o idealizou com todo este poder de magnetização, de atração, foi com a razão precípua de exercitarem e desenvolverem todo o seu poder de criação no desenvolvimento daquela que é a energia única que move o Universo do Pai, o Amor; para que, cada dia mais, nos assemelhemos a Ele e não para que nos distanciemos de seu Amor.

Deus é Deus de vivos e não de mortos. Aqueles que não amam estão mortos e assim devem permanecer, mas aos que amam em verdade, em corpo e espírito, a estes será designado o Reino dos Céus como sua morada.

Imaginem quantos problemas foram criados, por exemplo, com a interpretação de que o Reino dos Céus era somente para os pobres de espírito? De que pobre Cristo vos fala, e de que pobre a Igreja se refere? São de fato os mesmos?

Mas o pior das religiões foi levarem séculos para reconhecerem a mulher como um ser igual ao homem, com os mesmos potenciais e capacidades. A admissão de Maria como a Virgem Santa foi apenas uma maneira encontrada para acalmar as correntes contrárias. A própria existência da alma na mulher só veio a ser reconhecida há poucos séculos. Até o fim da idade do obscurantismo a mulher era vista apenas como aquela matrona que procriava, como os animais, por isso havia aquela imagem arquetipal de que a melhor mulher era aquela com seios enormes, numa re-vivência do complexo de Édipo.

Tenho por mim que esta é sem dúvida uma das maiores causas do sub-desenvolvimento espiritual dos seres humanos. Enquanto habitando um corpo masculino, o ser espiritual tinha possibilidades de evolução, de estudos, de expressar seus pensamentos, já em encarnações femininas, dentro do processo de trocas nas reencarnações, nem estudar ela podia, a maioria era analfabeta, inculta e limitada em sua vida do lar.

– continua –

Atama Moriya

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